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O Papel dos Assistentes Operacionais na promoção de uma escola mais inclusiva turma 01-PND

Apresentação

Com a introdução do decreto-lei n.º 54 de 2018, e após alguns anos de implementação, continuam a colocar-se desafios permanentes à comunidade escolar que levam à necessidade de se repensarem os papéis e competências de todos os agentes educativos, nomeadamente do assistente operacional. O papel exigido ao assistente operacional implica uma (re)adaptação a estas mudanças e aos desafios que os alunos e a escola representam tendo em conta as novas políticas educativas. Os assistentes operacionais são chamados a colaborar, ativamente, com os restantes intervenientes no processo educativo. Pretende-se desenvolver uma formação que capacite os assistentes operacionais a responderem de forma responsável e informada às necessidades de uma escola inclusiva. Os assistentes operacionais são, nesta legislação, recursos humanos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão. O desempenho das suas funções requer que interajam na escola, tanto com os professores como com os alunos e encarregados de educação, de uma forma responsável e assertiva. Cada vez mais urge capacitar os assistentes operacionais de ferramentas capazes de melhorar o ambiente escolar, ajudando a criar climas de confiança e bem-estar, com interações positivas junto dos alunos e pessoal docente.

Destinatários

Pessoal não docente;

Objetivos

1. Contribuir para a melhoria da qualidade de intervenção dos AO numa escola que se pretende inclusiva;2. Dar a conhecer os princípios da educação inclusiva;3. Esclarecer as funções específicas dos AO numa escola inclusiva;4. Compreender a importância de manter a confidencialidade das informações dos alunos e entender as questões de privacidade relacionadas com a educação inclusiva;5. Adotar atitudes reflexivas acerca dos contextos de trabalho e da sua área de intervenção;6. Desenvolver habilidades de comunicação para interagir positivamente com alunos de diferentes idades, nacionalidades e diferentes níveis de competências;7. Analisar cenários que requerem a intervenção do AO.

Conteúdos

1. A escola inclusiva:1.1. Princípios da educação inclusiva;1.2. A diversidade numa escola inclusiva;1.3. Ambientes acolhedores e seguros.2. Contributo dos AO para o desenvolvimento de uma escola inclusiva:2.1. Modos de ação e de intervenção: estratégias e recursos facilitadores;2.2. Atitudes facilitadoras da comunicação;2.3. Técnicas de assistência que respeitem a autonomia e a dignidade dos alunos;2.4. Diretrizes éticas para a interação com alunos e manuseio de informações sensíveis.3. Cenários que requerem a intervenção do AO.

Bibliografia

Toolkit for Inclusive Schools (https://www.schooleducationgateway.eu/en/pub/resources/toolkitsforschools.htm)Inclusive Schooling (http://www.wholeschooling.net/InclTchingWeb/SLC/11/11txt.html) Embracing Diversity: Toolkit for Creating Inclusive, Learning-Friendly Environments (http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001375/137522e.pdf) Decreto-Lei nº 54/2018, 6 julho.Amaral, I., Saramago, A., Gonçalves, A., Nunes, C. & Duarte, F. (2004).Avaliação e Intervenção em Multideficiência. Ministério da Educação. Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular.Carvalho, A. F., & Onofre, C. T. (2007). Aprender a Olhar para o Outro: Inclusão da Criança com Perturbação do Espectro Autista na Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico. Lisboa: DGIDC - Ministério da Educação.

Formador

Sandra Marina Garcia Gonçalves

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 18-11-2024 (Segunda-feira) 09:30 - 13:00 3:30 Presencial
2 18-11-2024 (Segunda-feira) 14:00 - 16:30 2:30 Presencial
Início: 18-11-2024
Fim: 18-11-2024
Acreditação: DGAE-1389/2024
Modalidade: Jornada
Pessoal: Não docente
Regime: Presencial
Duração: 6 h
Local: Leiria