Domínios de Autonomia Curricular: no trilho do Património em colaboração turma 01
Apresentação
A implementação da Autonomia e Flexibilidade Curricular (AFC) dos ensinos básico e secundário (Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho) dá às escolas a possibilidade de romper parcialmente com as regras de uma gramática escolar secular, ensaiando formas alternativas de organização curricular, como sendo a criação de Domínios de Autonomia Curricular (DAC), entre outras possibilidades. No entanto, a criação das condições organizacionais que permitam estas opções curriculares, por si só, não garante a alteração dos modos de ensinar e aprender. Para que as escolas possam melhorar, efetivamente, os seus processos de ensino e aprendizagem, é fundamental que estas opções curriculares se traduzam em mudanças visíveis nos modos de fazer aprender, o que implica uma alteração nas dinâmicas de trabalho docente e nas práticas pedagógicas. Um dos requisitos essenciais para a operacionalização bem-sucedida de dinâmicas mais flexíveis e eficazes de desenvolvimento curricular poderá vir a ser através dos DAC, operacionalização exige um trabalho de integração curricular e promoção de aprendizagens significativas para todos os alunos, desenvolvendo nestes a autonomia e a criatividade, implicando-os nas suas aprendizagens. Assim, pretende-se, através de atividades práticas, que os docentes construam DAC, que lhes permitam refletir e desenvolver os seus próprios projetos interdisciplinares e transdisciplinares, nos quais a valorização da componente local do currículo assume um papel determinante, pelo que se justifica a visita ao património cultural para dar a conhecer património material, que constitui a base de trabalho para este curso de formação, dirigido a professores de diferentes ciclos de ensino e grupos disciplinares.
Destinatários
Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário e Professores de Educação Especial
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico, Secundário e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.
Objetivos
1. Criar espaços de partilha e reflexão sobre potencialidades e dinâmicas de trabalho colaborativo através dos DAC no contexto da legislação em vigor; 2. Conhecer diferentes espaços que fazem parte do património material local; 3. Planificar e operacionalizar DAC, em equipas multidisciplinares, recorrendo às áreas artísticas e aos patrimónios como suporte de aprendizagens; 4. Partilhar práticas de trabalhos em DAC, promovendo uma análise crítica da implementação dos mesmos.
Conteúdos
1. A importância da implementação de Domínios de Autonomia Curricular (DAC) no contexto da legislação em vigor; (00:30h); 2. Princípios para a planificação e concretização de DAC; (00.30h); 3. Visitas guiadas ao Património material local (7.30h); 4. O poder educativo das artes e dos patrimónios como facilitadores dos trabalhos em DAC - Exemplos práticos (1:00h); 5. Diferentes metodologias de trabalho (00:30h); 6. Apresentação da proposta de trabalho ao grupo; realização do trabalho prático (1:15h); 7. Apresentação e discussão de trabalhos (00:45h).
Metodologias
Sessões teórico-práticas: após a exposição e discussão de conceitos no âmbito da Autonomia e Flexibilidade Curricular /DAC e da legislação em vigor, será realizado um trabalho prático, em grupo multidisciplinar, onde se delineiam possíveis DAC. Há ainda espaço para reflexão e exposição das propostas elaboradas. Com o apoio de um guia em cada local a visitar, o docente toma conhecimento do património material à disposição, numa perspetiva futura de poder usufruir desse espaço como “sala de aula” e auxiliares da prática educativa (presencial- sessões teóricas)
Avaliação
A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua, de acordo com os seguintes critérios: Participação/Contribuição - 50%; Trabalho de aplicação de Conteúdos (planificação de um DAC, em grupo e reflexão crítica individual) - 50%.
Modelo
- Avaliação dos formadores, pelos formandos, através da técnica de inquérito/questionário.
Bibliografia
• COHEN, Ana Cláudia; FRADIQUE, José (2018). Guia da Autonomia e Flexibilidade Curricular. Lisboa: Raiz Editora. • CORREIA, Luís de Miranda (Dir.) (2010). Inteligências Múltiplas e estilos de aprendizagem. Porto: Porto Editora • COSME, Ariana (2018). Autonomia e Flexibilidade Curricular – Propostas e estratégias de ação. Porto: Porto Editora. • GARDNER, Howard (2000). Inteligência – um conceito reformulado. Objetiva editora. • GARDNER, Howard (1995). A nova ciência da mente: uma história da revolução cognitiva. São Paulo: Edusp. • SOUSA, D.A; PILECKI, T. (2013). STEM to STEAM: using brain-compatible strategies to integrate the arts. California: Corwin.
Formador
Dina Maria de Oliveira Soares
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 12-09-2023 (Terça-feira) | 09:30 - 12:30 | 3:00 | Presencial |
2 | 12-09-2023 (Terça-feira) | 14:00 - 17:00 | 3:00 | Presencial |
3 | 13-09-2023 (Quarta-feira) | 09:30 - 12:30 | 3:00 | Presencial |
4 | 13-09-2023 (Quarta-feira) | 14:00 - 17:00 | 3:00 | Presencial |